Foi um caso no final de época dos Castores, com o atleta Brian Cipenga a faltar à última semana de treinos e ao jogo da 34ª jornada da II Liga, frente ao Belenenses, alegando junto da Liga de Clubes que tinha motivos para rescindir o contrato de trabalho com o FC Paços de Ferreira invocando salários em atraso.
O FC Paços de Ferreira contestou de pronto a decisão do atleta congolês e junto do organismo que gere o futebol profissional provou “não ter qualquer dívida para com o mesmo, lamentando profundamente que o seu bom nome e reputação que sempre manteve, seja posto em causa com notícias e alegações falsas, sobre as quais o Clube não deixará de retirar as devidas consequências, quer disciplinares quer judiciais, em defesa dos seus interesses e do seu bom-nome“.
Entretanto a Liga Portugal já analisou o processo e informou a CAP (Comissão Arbitral Paritária) que o FC Paços de Ferreira não tem qualquer salário em atraso para com o atleta. Dessa forma a rescisão unilateral do avançado de 26 anos, alegando salários em atraso, foi considerada inválida, o que implica ter de cumprir o contrato com o Clube até 30 de junho de 2025.
Cabe agora ao FC Paços de Ferreira decidir se vai agir judicialmente contra o a atleta pelos danos causados por esta decisão extemporânea.
Brian Cipenga chegou esta temporada à Mata Real, procedente do Lank Vilaverdense, tendo atuado em 33 jogos da equipa, nos quais apontou quatro golos e fez 3 assistências.
