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Fotografia: CHTS

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) e um médico anestesista do hospital, foram condenados a pagar 200 mil euros aos pais de Rafaela, a menina de quatro anos, de Lousada, que morreu em 2013, depois de complicações no pós-operatório de uma cirurgia aos ouvidos e ao nariz.

Na sequência de uma ação interposta pelos pais de Rafaela contra o CHTS e o médico anestesista José Macieira – este último absolvido de um crime de negligência médica em primeira instância no caso de Rafaela, mas depois condenado pela Relação a uma pena suspensa de 18 meses – o Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel veio agora condenar, solidariamente, os dois réus a pagar uma indemnização de 200 mil euros aos pais de menina.

Rafaela foi operada no dia 16 de novembro de 2013 no CHTS e, depois de vários episódios de vómito e convulsões, foi transferida para o Hospital de São João, no Porto, onde acabou por falecer no dia 19.

Segundo decisão do Tribunal a que o Jornal IMEDIATO teve acesso, Rafaela teve convulsões devido a uma baixa de sódio no sangue, que originou a sua morte e “teve origem numa perfusão de soro excessiva face à idade e peso da menor”.

O Tribunal entendeu que o médico teve “um comportamento negligente em violação das leges artis, essencialmente por alegadamente ter omitido os deveres de observação e reavaliação clínica da menor”. Já o CHTS foi também condenado pela “a existência de omissão/deficiência nos registos clínicos e a desarticulação dos serviços”.

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