iPNF 776 CULT Alberto Santos lanca setimo livro na cidade de Penafiel

Alberto Santos apresenta hoje, dia 1 de junho, no Museu Municipal, o seu novo livro, intitulado “A Senhora das Índias”. Aquele que será o lançamento oficial da obra tem início marcado para as 17h30.

Ao Jornal IMEDIATO, Alberto Santos explicou que “A Senhora das Índias”, o seu sétimo livro, trata uma história “que gira à volta de uma mulher portuguesa – Juliana Dias da Costa – que decorre entre os séculos XVII e XVIII no subcontinente indiano, e que foi uma mulher com uma vida impressionante, muito à frente do seu tempo. Dona Juliana – como ficou conhecida – viveu entre Goa, Agra, Deli e Laore, teve um papel relevante na poderosa corte mogol, que era muçulmana, como médica, instrutora, embaixadora, chefe do harém imperial e favorecedora de órfãos e necessitados, mantendo-se sempre na fé cristã, e em plena articulação com os jesuítas, com o Vice-Rei de Goa e com o rei português (D. João V), com quem se correspondeu”.

Todas as suas obras têm alusões a Penafiel e à região e este novo livro não é exceção. O autor confessa que as suas raízes impulsionam as suas histórias. “Sempre que que posso, procuro inspirar-me nas minhas raízes, na minha infância e no imaginário da nossa terra. Muitos autores o fazem, com grande sucesso, noutras partes do mundo, como na América Latina. Por isso, entendo que tantas vezes temos ao nosso lado a ignição certa para contar ou enquadrar uma história, valorizando o que é nosso, e que devemos aproveitar”, frisou, dando nota que “A Senhora das Índias” tem passagens, “ainda que indiretas”, por Paço de Sousa, Rans e Bustelo.

Com sete livros já escritos, Alberto Santos confessa que “é sempre o último” que lhe dá mais prazer escrever, “porque é aquele que corresponde ao esforço mais recente, a uma certa evolução no modo de escrever e contar uma história, em que as personagens ainda se deitam e acordam comigo todos os dias, por que viveram na minha mente durante muito tempo – no caso, cerca de cinco anos”.

Defendendo que os livros devem servir para “entreter, ensinar e emocionar”, Alberto Santos espera que em cada uma das suas histórias, os seus leitores passem “prazerosos momentos, que acumulem algo mais para a sua cultura geral e, sobretudo, que vivam as emoções das personagens, como se estivessem ao seu lado a acompanhar a trama, o quotidiano, os sentimentos, os seus sucessos, insucessos, alegrias e tristezas. No fundo, que vivam intensamente a tragicomédia da condição humana que as histórias e a literatura pretende retratar”.

Com trabalho reconhecido fora de portas, com os seus livros a terem sido já apresentados na Argentina, Espanha e Polónia “e, em breve à Sérvia”, Alberto Santos confessa que tal facto é “um estímulo para continuar e escrever” e promete não ficar por aqui e já tem mais livros na calha. “É sempre assim. Mal termino um livro, começo de imediato o processo de investigação e da arquitetura de um novo. Neste momento, estou nesse processo, ainda que embrionário, mas que espero se venha a tornar, em breve, numa nova história”, concluiu o autor.

 

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