O Canto Quinze vai protagonizar um concerto solidário para angariação de fundos para a Associação Paços 2000, que vai decorrer na noite deste sábado, dia 10 de maio, a partir das 21 horas, no auditório da Associação Empresarial de Paços de Ferreira.
O grupo, criado em 2003, sobe ao palco pela primeira vez em Paços de Ferreira, depois de uma primeira apresentação em 2014, em Amarante, para um espetáculo que vai musicar temas de autoria de Luís de Camões.
O desafio foi lançado a Aníbal Magalhães, do Canto Quinze por José Bastos, diretor da Paços 2000, que queria fazer um espetáculo solidário, depois de ter feito dois festivais infantis nos anos anteriores. “Queríamos fazer um espetáculo solidário porque a angariação de fundos é muito importante para a nossa Associação. No social há sempre lugar para a gente investir mais e estas iniciativas são importantes para ganhar alguma folga financeira e podemos fazer outras coisas”, disse ao Jornal IMEDIATO José Bastos.
Assim, desafiou o Canto Quinze para ser o protagonista de uma noite, para a qual espera cerca de 300 pessoas. O custo dos bilhetes é de 10 solidários (euros) e o objetivo da Associação é angariar 4.000 euros, entre as receitas da bilhética e os apoios de cerca de uma dezena de patrocinadores.
“Realizamos as Janeiras há 31 anos e há três anos demos início a estes espetáculos solidários. Escolhemos este grupo, que canta textos de Luís de Camões, porque entendemos que a cultura também é compatível com a solidariedade”, concluiu José Bastos.
No espetáculo que é organizado pela Paços 2000 e conta com o apoio da Câmara Municipal e da Associação Empresarial de Paços de Ferreira, vão subir ao palco Aníbal Magalhães, no teclado, Zito Teixeira, na voz, Pedro Magalhães, no baixo, Nuno Miguel Pinto, na guitarra acústica, Eduardo Costa, na viola braguesa, e Tiago Teixeira, na percussão. A apresentação e a contextualização ficarão a cargo da escritora Cidália Fernandes.
O concerto, que assinala os 500 anos de nascimento de Luís de Camões, apresenta texto do escritor, com melodias criadas à viola por Tó Zé Lobo, já falecido. “Espero que seja do agrado das pessoas. Camões é um tema permanente, está um pouco afastado dos programas letivos, mas esta é uma forma de o salvar, fala-se muito nele, que faz 500 anos do seu nascimento, mas é preciso recusar mais o maior poeta português”, referiu Aníbal Magalhães.