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Dois minutos para os direitos humanos

Amnistia

Fotografia: Amnistia Internacional

  1. Portugal

O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou a Amnistia Internacional Portugal, no passado dia 21 de junho, com o título de Membro Honorário da Ordem da Liberdade, pelo seu trabalho na defesa dos Direitos Humanos, nomeadamente no seu papel para o cumprimento dos direitos sociais, económicos e culturais, no respeito pelos direitos dos refugiados e na luta contra o racismo e xenofobia.

  1. Grécia

As autoridades gregas estão a deter, de forma violenta e ilegal, grupos de refugiados e migrantes, antes de os devolverem forçadamente à Turquia, contrariando as suas obrigações em matéria de direitos humanos no âmbito do direito europeu e internacional. Existem também relatos de violência, que constituem uma violação à proibição internacional de tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

  1. Canadá

Todos os anos, o Canadá detém milhares de pessoas, devido a questões migratórias. Mesmo aquelas que fogem de perseguições e procuram proteção no país, ou as que têm deficiências, são detidas, muitas vezes em condições abusivas. Vários destes migrantes são ainda algemados, presos e mantidos em contacto reduzido com o mundo exterior, enquanto esperam a sua libertação, por períodos que podem ir de diversos meses até anos.

  1. Israel/TPO

A polícia israelita cometeu múltiplas violações de direitos humanos contra palestinianos, realizando uma campanha repressiva discriminatória, composta por detenções em massa, uso ilegítimo da força contra manifestantes pacíficos e submissão de detidos a tortura e maus-tratos, durante e após as hostilidades armadas em Israel e Gaza. Falhou ainda na obrigação de proteger todas as pessoas sob controlo israelita, quer fossem judias ou palestinianas.

  1. Alemanha/Hungria

Como sinal de solidariedade com as pessoas LGBTI que, em especial na Hungria, têm visto retrocessos na garantia dos seus direitos humanos, a Amnistia Internacional distribuiu bandeiras arco-íris aos adeptos de futebol no jogo Alemanha-Hungria do Campeonato Europeu de futebol, que decorreu em Munique. Esta ação surge depois do parlamento húngaro ter aprovado, a 15 de junho, uma nova lei que proibia representações não heterossexuais – em livros escolares e filmes.

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