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Desconfinamento “a conta-gotas” com arranque na segunda-feira

Circulação proibida no fim-de-semana

Fotografia: Direitos Reservados

“Os dados são claros, estamos hoje abaixo da linha de risco a nível do número de novos casos por 100 mil habitantes que os especialistas pediam para o início do desconfinamento”, começou por dizer o primeiro-ministro, António Costa, durante uma conferência de imprensa depois de uma reunião do Conselho de Ministros.

Atualmente, a incidência cumulativa a 14 dias a nível nacional (número de casos por 100 mil habitantes) é de 105, sendo o valor pedido pelos especialistas, de acordo com António Costa, 240.

Contudo, o primeiro-ministro sublinhou que, ainda que a situação tenha melhorado significativamente desde o início do confinamento, o país “está pior do que em setembro, quando foi declarado o estado de contingência, ou em abril, quando saiu do primeiro confinamento”.

Assim, para o Governo, o país tem condições para “abrir em segurança, mas a conta-gotas”, sendo que, até à Páscoa se vai manter o dever geral de recolhimento domiciliário e a proibição de circulação entre concelhos durante o fim-de-semana de 20-21 de março e de 26 de março a 5 de abril.

“Temos de impedir que a Páscoa não seja um momento de encontro, mas sim de confinamento”, realçou o primeiro-ministro aos jornalistas.

Desconfinamento a “conta-gotas”

O plano de desconfinamento do Governo contempla avanços a cada quinze dias, com arranque já na segunda-feira:

15 de março

5 de abril

19 de abril

3 de maio

Segundo o primeiro-ministro o país vai ser novamente dividido em zonas de risco, passando a existir dois critérios para “medir” a situação pandémica em cada região e, consequentemente, o processo de desconfinamento: o número de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias e taxa de transmissibilidade (R). “Quando o índice de transmissibilidade for superior a 1, as medidas são reavaliadas”, esclareceu Costa.

Consulte o plano de desconfinamento aqui.

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