Miguel Pacheco, um jovem natural e residente em Eiriz, Paços de Ferreira, representou Portugal na XX Edição do programa “Jovens Líderes Ibero-americanos”, promovido pela Fundação Carolina (Ministério dos Negócios Estrangeiros, União Europeia e Cooperação de Espanha) e pelo Santander Universidades.
Licenciado em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade da Beira Anterior e com mestrado de Relações Internacionais, chega aos “Jovens Líderes” através de uma candidatura que fez pela Universidade do Minho. “Acabei por descobrir que havia cerca de quatro mil candidaturas de 22 países e apesar de não estar muito confiante na minha candidatura, esta foi aceite e fui escolhido para representar Portugal no programa”, contou o jovem ao Jornal IMEDIATO.
O pacense, foi um dos 25 jovens, oriundos da América Latina, Espanha e Portugal, que participaram no programa que decorreu nas cidades de Madrid, A Coruña e Bruxelas, durante o qual debateram o papel de Portugal e Espanha na promoção da América Latina nas respetivas políticas externas, bem como no contexto da política externa da União Europeia.
O programa incluiu uma audiência com o Rei Filipe VI de Espanha, visitas a diversos órgãos consultivos e governamentais, como o Conselho de Estado e o Congresso dos Deputados, além de encontros com instituições europeias em Bruxelas, como a Comissão Europeia, o Serviço Europeu de Ação Externa e o Parlamento Europeu. Destacou-se ainda a visita e conferência na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
Sobre esta experiência, Miguel Pacheco assegura que é “um orgulho imenso poder representar Portugal e Paços de Ferreira” e, apesar de não ser a primeira vez que representou o seu país, afirma que foi “a primeira vez”, que sentiu “verdadeiramente” o peso desta representação, num “grupo de jovens líderes de todo o espaço regional Ibero-americano, de jovens de excelência”. “Participei em discussões de alto nível, com governantes, com instituições, com elementos de soberania institucional de Espanha, com papeis muito importantes na construção de uma democracia, de uma sociedade mais próspera e em liberdade, teve muito peso”, referiu o jovem.
Para Miguel Pacheco, que no futuro ambiciona ser diplomata ao nível da política externa da União Europeia, esta foi “uma oportunidade de reflexão única”, que representou “uma oportunidade tremenda para o seu percurso”. “Eleva o nosso currículo a um outro patamar, já que é um programa ao qual, nas últimas 20 edições, apenas 700 jovens conseguiram chegar”, referiu.
