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Câmara de Paços de Ferreira vai abrir concurso para criação de 21 postos de trabalho

Câmara de Paços de Ferreira vai abrir concurso para criação de 21 postos de trabalho

A Câmara Municipal de Paços de Ferreira vai abrir concurso para 21 novos postos de trabalho. O procedimento foi aprovado em Assembleia Municipal realizada esta quarta-feira, com abstenções do Partido Social-democrata, que questionou o encargo financeiro que vai representar.

O concurso destina-se à criação de 21 postos de trabalho e visa a contratação de técnicos superiores das áreas de comunicação, solicitadoria, engenharia civil, engenharia do ambiente, arquitetura, gestão industrial, ciências da educação, educação social, nutrição, psicologia, enfermagem, sistemas de informação geográfica.

O PSD, pela voz de Miguel Martins, pediu explicações ao executivo, relativamente à necessidade dos lugares, que mais valia vão trazer e que encargos financeiros vão representar para o município. Questionou ainda qual o número de aposentações previstas para 2021, que funções ocupam e qual a massa salarial de quem se vai aposentar. “Só tem generalizações, assentes no aumento das competências do executivo”, criticou referindo-se à proposta de abertura do procedimento.

Criação de 21 postos de trabalho para capacitar Câmara

Foi Paulo Ferreira, o vice-presidente da autarquia e presidente em exercício na sessão, que esclareceu o social-democrata, dando como primeira explicação o facto de a Câmara de Paços de Ferreira estar “abaixo da média nacional ao nível das contratações e das que tem menos funcionários”.

Depois, acrescentou que o executivo que integra entende que os serviços devem ser executados pelos profissionais da Câmara. “Entendemos que a Câmara deve executar obras por administração direta. Queremos ser uma Câmara com pessoal qualificado e capaz de sozinho, fazer os seus trabalhos”, declarou, dando como exemplo o procedimento adotado relativamente ao lixo e às oficinas.

Paulo Ferreira garantiu ainda que “todas as decisões foram ponderadas do ponto de vista financeiro e têm em conta o volume de trabalho atual e futuro”, rematou.

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