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A região do Tâmega e Sousa faz agora parte da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica, um projeto do Governo que visa atuar ao nível da prevenção, dando uma resposta mais eficiente e eficaz. O protocolo de territorialização da Rede foi assinado esta sexta-feira por Mariana Vieira da Silva, ministra Presidência e da Modernização Administrativa, pelos 11 autarcas dos municípios que integram a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa uma organização não-governamental especializada – a Associação de Desenvolvimento de Figueira.

Numa cerimónia que decorreu na sede da CIM, em Penafiel, a ministra destacou a necessidade de trabalhar numa resposta de prevenção, “que vem reforçada com a assinatura deste protocolo”.

Numa altura em que já 220 concelhos do país aderiram à Rede, Mariana Vieira da Silva explicou que esta nova resposta envolve as autarquias, e 27 organismos da administração pública das áreas da educação, emprego, forças de segurança, justiça, saúde, segurança social, entre outros, “numa abordagem que se quer de prevenção e combate à violência doméstica, evitando desfechos mais trágicos”.

Criar e potenciar a rede local de parcerias e melhorar a resposta de prevenção, proteção e combate à violência contra as mulheres e à violência doméstica é um dos objetivos deste projeto, que visa ainda promover a igualdade entre mulheres e homens e combate à discriminação em razão da orientação sexual, identidade e expressão de género, e características sexuais.

“Temos de fornecer às vítimas a confiança de que, quando pedem ajuda, a têm de forma eficaz e perto dos seus territórios”, rematou a ministra.

Este protocolo vem reforçar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido neste domínio pela CIM do Tâmega e Sousa, que, em fevereiro deste ano, viu aprovada uma candidatura para a criação de uma Rede Intermunicipal e Integrada de Apoio à Vítima do Tâmega e Sousa, tendo sido a primeira entidade intermunicipal a constituir uma rede conjunta com os 11 Municípios que a integram.

A coordenação desta rede estará a cargo da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa), que fará ainda a articulação com as restantes estruturas e respostas da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica, tendo em vista uma maior proximidade e eficácia da intervenção.

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