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O Tribunal de Penafiel condenou a penas de prisão efetivas, de 7 anos e seis meses e de 6 anos, dois homens residentes em Gondomar e apontados por serem os autores de dezenas de furtos ocorridos em garagens coletivas do Norte do país, de onde furtavam as jantes e pneus de carros. No banco dos réus sentaram-se ainda mais três pessoas, que foram condenadas a penas de prisão de dois anos e seis meses (duas delas) e de um ano, mas foram suspensas.

Para o tribunal ficou provado que os dois homens que foram condenados a prisão efetiva, de 36 e 40 anos – e que estavam presos preventivamente – foram os autores dos furtos. Apesar de terem confessado parcialmente os factos e de se terem mostrado arrependidos, o tribunal entendeu que praticaram “dolo direto e com grande intensidade”, tendo “tudo calculado e pensado”.

Nesse sentido, afirmou ter ficado provado que entre abril de 2016 e início de 2018, foram os responsáveis pela quase totalidade dos 39 furtos de que estavam acusados, de onde subtraíram “de forma ilegítima”, vários conjuntos de jantes, mas também outros objetos pessoais das vítimas, que encontravam no interior das viaturas.

Os assaltos ocorreram em Felgueiras, Santa Maria da Feira, Maia, Porto, Valongo, Paredes (concelho onde atacaram sete garagens coletivas), Matosinhos, Gondomar, Lousada, Paços de Ferreira, Vila Nova de Gaia, Penafiel e Trofa.

Um ano de prisão, suspensa por igual período, foi a pena aplicada à namorada de um dos detidos, por ter sido cúmplice no esquema.

Além destas, dois proprietários de stands de automóveis em Braga, foram condenados a penas de dois anos e seis meses de prisão, suspensas na sua execução.

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