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A Polícia Municipal de Paços de Ferreira cumpre esta sexta-feira, um dia de greve. Exigem mais elementos, horários definidos, com as respetivas folgas e dias de descanso e estipulados com antecedência. Queixam de falta de confiança na chefia, de mau ambiente no trabalho e de dificuldades de diálogo com a autarquia.

Segundo Pedro Oliveira, presidente do Sindicato Nacional das Polícias Municipais, este problema já se vem arrastando há vários meses e teve início aquando da nomeação da responsável pela Polícia Municipal, “uma comandante da Proteção Civil e não da Polícia Municipal”, sem “formação jurídica” e que não é um líder legal. Refere ainda que “a Polícia Municipal está a ser liderada por mensagem de telemóvel e por email”, e que os polícias municipais “não têm confiança na chefia, nem apoio no terreno”.

A isto acresce a escassez de elementos – são 12 atualmente, quando já foram 20, no passado, que obriga a horas extraordinárias, que leva à “prática ilegal de horários, referentes aos seus tempos de trabalho/descanso” e a “serviço extraordinário de horas extras desde junho pela prática abusiva de uso dos agentes em serviços extras sem respeitar o tempo necessário de planeamento de execução dos serviços e os períodos de descanso”, refere o Sindicato em nota de imprensa.

Ao Jornal IMEDIATO, Pedro Oliveira afirmou ainda que tem havido por parte da autarquia ausência de diálogo e “um total desinvestimento na Polícia Municipal”, com ameaças de que extinguirá o serviço. “Percebo que herdou problemas, mas a Polícia Municipal não tem culpa”, referiu.

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