O pastor evangélico que foi detido esta quinta-feira em Penafiel e que tinha sido condenado no Brasil a 18 anos de prisão pelo crime de violação de menores, morava em Rio de Moinhos, no concelho de Penafiel e era líder numa comunidade religiosa em Paços de Ferreira.
O homem de 46 anos, tinha sido condenado a 18 anos de prisão no Brasil, por ter violado mais do que uma vez uma jovem de 14 anos, em 2021. Depois do crime, o homem mudou-se para Penafiel, onde morou durante mais de dois anos, na freguesia de Rio de Moinhos. Durante os últimos três anos, o homem ligou-se a uma delegação de Paços de Ferreira da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Madureira. A polícia Judiciária, em comunicado, referiu até que o suspeito se tornou “líder numa comunidade religiosa existente” naquele concelho. Contudo, em declarações ao JN, Stevan Bezerra, responsável máximo pela convenção religiosa portuguesa à qual pertence a delegação de Paços de Ferreira da Assembleia de Deus Madureira admite que o detido possa “ter-se apresentado como pastor”, mas assegura que este “não exercia qualquer cargo ministerial nesta delegação”. “Frequentou a igreja e afeiçoou-se a algumas pessoas. Mas há cinco, seis meses que não aparecia aos cultos”, refere Stevan Bezerra.
Esta quinta-feira, o homem, sob o qual pendia um mandado de detenção internacional emitido a pedido das autoridades do Brasil, foi detido à porta de casa. Presente ao Tribunal da Relação do Porto para aplicação da medida de extradição para o Brasil. Foi colocado em prisão preventiva.
