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A Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) anunciou que cerca de 800 estabelecimentos de ensino vão ficar abertos para receber os filhos de profissionais de emergência e de forças da segurança. Onze escolas de Paços de Ferreira e Penafiel entram na lista – mas nos dois concelhos são poucos os que aderem.

No concelho pacense, são cinco as escolas que abriram as suas portas para assegurar o acolhimento e as refeições dos filhos dos profissionais que asseguram a emergência e segurança em tempos de pandemia.

Na sua lista, a DGEstE incluiu a Escola Secundária D. António Taipa, de Freamunde, e a Escola Secundária de Paços de Ferreira, bem como as Escolas Básicas de Eiriz, Frazão, Paços de Ferreira.

Contudo, ao que o IMEDIATO apurou, nenhuma das escolas recebeu qualquer pedido – apenas a Escola Básica de 2.º e 3.º Ciclos de Paços de Ferreira pode vir a receber dois filhos de enfermeiros.

Já em Penafiel, a DGEstE anunciou o funcionamento de seis escolas, as Escolas Secundárias de Joaquim de Araújo, em Guilhufe, e a de Penafiel, bem como as Escolas Básicas de Paço de Sousa, Penafiel Sudeste e D. António Ferreira Gomes, contando também com a Escola Secundária e Básica do Pinheiro.

Também no concelho penafidelense a tendência foi semelhante à de Paços de Ferreira, com apenas a Escola Secundária Joaquim de Araújo, em Guilhufe, a receber alguns filhos de profissionais de emergência e segurança.

A lista da DGEstE também inclui 8 escolas nos concelhos de Paredes e Lousada. No primeiro, os filhos de profissionais de saúde e segurança podem recorrer às EB’s de Baltar e Cristelo, às Escolas Básicas e Secundárias de Paredes, Lordelo, Sobreira, Vilela e à Escola Secundária de Paredes. A Escola Secundária de Lousada também mantém as suas portas abertas.

Nem a distância separa os professores dos alunos

Algo comum às escolas contactadas é que, ainda que a esmagadora parte dos alunos esteja em casa, de forma a travar o progresso do coronavírus na região, ainda há trabalho a fazer.

A diretora da Escola Secundária de Freamunde, Amândia Santos, explicou ao IMEDIATO que quatro das turmas têm aulas numa plataforma online, mas que não há capacidade para mais turmas. Assim, os restantes alunos estão a ser contactados pelos diretores de turma, que lhes enviam trabalhos.

Amândia Santos também adiantou que os alunos e professores estão a usar as redes sociais, nomeadamente grupos de Whatsapp para contactar e verificar o progresso dos trabalhos.

Também na Escola Básica de Eiriz a internet está a ser importante para a continuidade dos trabalhos escolares. Segundo a direção, “foram colocados vários suportes online, a partir dos quais os alunos consultam a página da escola e realizam tarefas”, sempre ligados à “ponte” – os diretores de turma.

Paralelamente, a escola também anunciou que os psicólogos escolares vão dar apoio psicológico a toda a comunidade, nomeadamente alunos, pais e professores.

Também em Penafiel se verifica o mesmo. Na Escola Básica de Penafiel Sudeste, o teletrabalho também vigora, ainda que com algumas diferenças entre os ciclos.

No 2º e 3º ciclos, os alunos têm acesso a plataformas de trabalho e trocam e-mails com os docentes, de forma a assegurar a continuidade dos trabalhos.

Já no primeiro ciclo, os professores mandaram os trabalhos aos alunos e contactam-nos tendo mesmo, em alguns casos, entregado os trabalhos pessoalmente aos encarregados de educação, como alguns alunos não têm acesso a computador.

A escola também referiu que está a ser montada uma plataforma online para facilitar a distribuição de trabalhos e o contacto.

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