Autor de: "eu" "Objetivo" "Eleito" "56" "Amarante" "Placa" "Fechado" "Crianças" "Radiante"; Pingo-Doce" "Obrigado" "Abragão"; "Droga", "Ciclistas"; "Calçada", “Isto é próprio de um país saloio(…)”,"Green” blá, blá, blá. “Clean”, blá, blá. “Healthy”, Blá blá, blá blá…

Se estes dois senhores, senhores dos dois mais ricos senhorios do país, não gostam da “descentralização” que lhes está a ser proposta (a eles e a todos os outros municípios), isso será sinal que é mais favorável para os outros concelhos, principalmente para os pobres e paupérrimos que temos no nosso território?

Com toda a “democracia” que podemos imaginar, estes dois senhorios, com a quantidade de votos que os elege, têm capacidade de se impor ao poder central, no fundo, ao Estado (que somos todos nós). Onde é que eu já vi qualquer coisa parecida? Coisas de reis e rainhas? Sim, faz sentido, faz todo o sentido.

Quanto gastamos nós contribuintes (Estado), em infraestruturas como metropolitanos e pontes (por exemplo) nestes dois senhorios? Como ficariam os municípios do interior se recebessem uma pequena parte destes (por exemplo) dois (muito necessários) investimentos?

Estes dois senhores, com o seu poder, vão acabar por impor a sua vontade aos restantes (ou parte deles) municípios?

Como contribuinte, pago uma fatia maior para os municípios de Lisboa e do Porto, que para os restantes municípios (contas “por grosso”) e não usufruo deste meu esforço para melhorar, cada vez mais aquelas duas cidades… Com o que ganho e com os impostos que pago não tenho condições financeiras para frequentar estas capitais…

Contas, também por alto, fica-me mais barato ir a Vila Real, a Bragança, a Viana do Castelo ou a Guimarães, entre tantas outras (mas não todas), que ao Porto.

Quanto a Lisboa já lá vão tantos anos que ela se distancia, financeiramente de mim, que nem sequer conheço o “novo” Museu dos Coches, o “novo” Museu do Dinheiro, as obras ali nas proximidades da Praça do Comércio, o “novo” Museu do Tesouro Real… Penso que, embora lá tenha vivido alguns anos, agora não reconheceria Lisboa se cometesse a “loucura” de lá ir… Fazendo contas por alto (novamente), Madrid chama, financeiramente, mais por mim, até Londre, ou Barcelona… e poderia enunciar todo um rol das capitais dos países lá mais chegados para as bandas do leste…

Não, não tenho dinheiro para ir ao “beija mão” lisboeta, não, não tenho dinheiro para ir fazer vénia ao senhor do Porto…

Estes senhores dizem que as obras de proximidade são melhor geridas… Lol… não é a sensação que tenho.

Não, não tenho dinheiro (nem idade) para ir ver o Papa! Talvez seja mais barato vê-lo em Roma!

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