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ISCE Douro celebrou uma década ao serviço do ensino superior

iPNF 801 ACTU ISCE Douro celebra 10 anos

O Instituto Superior de Ciências Educativas do Douro (ISCE) Douro comemorou uma década de atividade em Penafiel, com uma sessão solene que decorreu no passado dia 30 de abril, no Ponto C.

Perante um auditório repleto de alunos e da comunidade educativa, Edgar Bernardo, presidente do ISCE Douro, recordou o caminho de dez anos feito pela instituição na cidade de Penafiel, que começou com cerca 100 alunos no ano letivo de 2014/2015, dos quais 70 se formaram e tem atualmente mais de 400. “Isto é um sinal claro de que temos pernas para andar, de que é possível e desejável sonharmos e querermos mais”, referiu, certo de que tal “é um exemplo expresso da confiança que a comunidade tem em nós”.

Edgar Bernardo falou ainda do trabalho conjunto entre o ISCE Douro e a Pedago, dando nota de que recentemente as duas entidades reviram os estatutos, revisão esta que permitiu criar uma nova modalidade de ensino, “o ensino à distância”. “Mostra mais uma vez que estamos com vontade e capazes de ir em direção a um futuro onde as inovações não nos afrontam”.

Destacou ainda a criação de dois novos departamentos, passando a contar com os departamentos de Desporto, Educação, Tecnologias Artes e Multimédia e de Ciências Sociais e Humanas e Empresariais. Anunciou ainda que este ano foram aprovadas duas novas licenciaturas e mestrados, em Atividade Física e Estilos de Vida Saudáveis e outra em Design de Produto e o mestrado em Integração Social. “São sinais claros de que o ISCE Douro é uma instituição sólida, com olhos postos no futuro e com os pés bem assentes na nossa comunidade”.

Olhando para o caminho percorrido e para o crescimento e reconhecimento que a instituição tem granjeado, referiu que o ISCE Douro precisa de ampliar as suas instalações físicas. “O desafio hoje é encontrar soluções imediatas que permitam manter o rumo do crescimento, garantindo sempre os padrões de qualidade e excelência que nos caraterizam”, frisou. 

Elogiou ainda a componente associativa estudantil, com uma Associação de Estudantes ativa e emprenhada, com uma Comissão de Praxe responsável e com uma Tuna Académica própria. “Estamos profundamente orgulhosos do percurso que os nossos estudantes têm vindo a trilhar”, assegurou, garantindo que o que o ISCE pretende continuar a crescer e a “sonhar mais alto, a inovar com responsabilidade e de aprofundar a nossa ligação ao território e ao mundo”. Queremos ser mais do que uma instituição de ensino superior, queremos ser uma referência no desenvolvimento humano, social e científico da nossa região”, concluiu, acreditando que “a força coletiva da comunidade académica”, vai ajudar no caminho.

 Antonino de Sousa, presidente da Câmara Municipal de Penafiel, juntou-se à celebração e destacou o compromisso da instituição com o ensino em Penafiel. “Celebramos uma década de um projeto que se afirmou como uma referência do ensino superior no nosso território do Tâmega e Sousa. Mas, acima de tudo é uma década de compromisso com a Educação, mas também com o território e com o futuro desta gente”.

Certo de que ao longo dos últimos 10 anos o ISCE Douro acrescentou “prestígio a região”, afirmando-se como “uma referência no ensino superior”, Antonino de Sousa reconheceu com “orgulho”, “o papel relevante que esta instituição tem desempenhado no desenvolvimento educativo, cultural e social do nosso concelho e da nossa região”.

O autarca deixou uma palavra “de apreço, reconhecimento e gratidão” a todos os que contribuíram para o projeto. “O ISCE Douro é hoje um espaço de conhecimento e de cidadania, um espaço onde se formam não apenas profissionais qualificados, mas também cidadãos conscientes, críticos e participativos, um pilar essencial para o progresso de qualquer comunidade”, concluiu.

Ricardo Martins, administrador do ISCE Douro, referiu o “verdadeiro orgulho, uma enorme gratidão e, sobretudo, uma enorme responsabilidade” ao olhar para o auditório, no dia em que celebrou 10 anos de história do Instituto, história essa “feita de coragem, de sonhos e de transformação”, que começou “com uma visão ousada, que foi na altura partilhada por poucos, mas com a força necessária para ter dado os primeiros passos”.

O objetivo, recordou, era criar uma instituição capaz de criar uma instituição de ensino superior “que estivesse próximo das pessoas, que fosse acessível, que formasse cidadãos capazes de mudar o seu próprio destino e o destino da sua terra”. E apesar de ter havido quem não acreditasse no projeto, Ricardo Martins enalteceu a confiança que Alberto Santos, à data presidente da Câmara Municipal colocou no projeto para este dar os primeiros passos. “Diziam que o interior, esta região, não precisava de mais instituições, que seria impossível criar raízes”, frisou, agradecendo ainda a Antonino de Sousa que deu continuidade ao projeto.

“Graças a esta rede de confiança, o ISCE Douro nasceu e cresceu e hoje, ao fim de dez anos, centenas de diplomados levaram a marca do ISCE Douro para o mercado de trabalho”, assegurou, agradecendo a todos os alunos e a todo a comunidade educativa e operacional e diretiva, “todos aqueles que tornaram possível esta história”.

Refletindo sobre o caminho percorrido, Ricardo Martins garantiu que desde o início que quiseram ser “mais do que uma instituição de ensino superior”. “Quisemos ser um espaço de transformação. Fomos e somos diferentes pela proximidade emocional dos nossos estudantes, pela pertinência da nossa oferta formativa, sempre alinhada com as necessidades reais da região e do mundo, lutando para que a tutela reconheça este crescimento dinâmico, mas também pela aprovação de um dos primeiros mestrados fora do universo da universidade  aberta, antecipando o futuro e por termos adquirido a bandeira da ética, atribuída pelo IPDJ, e pelo hospitaleiro acolhimento dado a estudantes de outros países irmãos”, referiu, assegurando que sempre quiseram ser aquilo que o ensino moderno deve ser: “inclusivo, ético, inovador, exigente e humano”.

Certo dos “desafios complexos” que tem pela frente, o administrador do ISCE Douro mostrou-se certo de que os obrigará a “serem melhores, mais unidos, mais amigos e mais competentes”. “Mas estou confiante e convicto que temos a força, a experiência e a paixão necessária para vencer”, referiu, renovando os compromissos de “continuar a inovar na pedagogia e a tornar cada vez mais enriquecedores os ambientes da aprendizagem”, de “melhorar cada vez mais os espaços de ensino”, de “tornar o processo de ensino e de aprendizagem cada vez mais personalizado e emocionalmente envolvente”, de “internacionalizar a oferta e os estudantes” e de “adaptar a oferta formativa a um novo mundo”.

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