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O plantel do Freamunde comprometeu-se ir a jogo no próximo domingo, frente à Sanjoanense, mas a direção do clube terá de regularizar os salários em atraso até ao final do mês. Se não houver alternativas, o futebol sénior poderá acabar a partir de janeiro.

A posição foi anunciada esta sexta-feira em conferência de imprensa, depois de Joaquim Evangelista ter efetuado um pagamento de 700 euros a cada jogador, através do mecanismo do fundo de garantia salarial. “É um valor que permite aos jogadores poderem fazer face às despesas imediatas e passar esta quadra com alguma dignidade”, explicou o presidente do Sindicato, explicando que a ida a jogo no próximo domingo ficou a dever-se pelo “respeito à profissão, ao clube e à comunidade”, mas esta tomada de posição apenas foi assumida na condição de o “presidente do clube se comprometa a fazer todos os esforços até ao final do ano e que se traduzam em sinais concretos, e, caso não se verifique, que tome uma atitude em consequência disso”.

Esta exigência foi assumida por Miguel Pacheco que, à frente do plantel, comprometeu-se a encontrar uma solução até 31 de dezembro, caso contrário, fechará as portas ao futebol sénior. “Agradeço ao grupo de trabalho pela decisão de ir a jogo e peço desculpas por tudo o que têm passado e não temos conseguido fazer. Tudo iremos continuar a fazer até ao final do ano para conseguirmos a solução que tanto almejamos. Havendo sinais positivos, continuaremos e todos nós ficaremos a ganhar, caso contrário, se a direção não sentir conforto nem condições para continuar, abdicamos de tudo e entregamos a chave do clube à entidades que gerem a nossa terra, a Câmara ou a Junta de Freguesia”, esclareceu o presidente da direção.

 

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